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Saúde Mental: Possível em tempos de Reclusão e Distanciamento Social

Em uma semana estávamos levando nossas vidas da forma mais rotineira possível e na semana seguinte tudo se modificou: comércios, shoppings, empresas, teatros, parques e outros estabelecimentos fechados; recomendações para se ficar em casa; obrigatório distanciamento de amigos e familiares; e consequente obrigatória convivência consigo mesmo e com os coabitantes de nossas casas.


Diante deste cenário, que nos impõe preocupações financeiras, adequações de rotina, e um maior contato com emoções pessoais e coletivas, percebo que é grande o número de casais em conflito, famílias que não conseguem lidar com os filhos, indivíduos que não se conhecem e não sabem do que gostam enfrentando um crescente tédio, além de pessoas que estão sucumbindo a cada notícia ruim que veem na TV, aguardando um desfecho como se estivéssemos no filme “Melancholia” (Alemanha, Suécia, França, Dinamarca / Lars von Trier / 2011). Por outro lado, também reconheço pessoas que estão aproveitando este tempo para lidar com o melhor de si e de suas relações, sem negar a realidade trágica que as permeia, mas fazendo tudo que podem e, até mesmo acionando forças que não conheciam dentro de si, buscando ajuda na psicoterapia online, em aulas de ginástica por vídeo, aprendendo coisas novas e também apreciando o ócio... Estas pessoas se alinham muito bem com a perspectiva de “Collateral Beauty” (EUA / David Frankel / 2016).


Esta realidade que nos foi imposta nos obriga a nos defrontarmos com os aspectos mais essenciais de nossas vidas e é justamente aí que reside nosso desafio pessoal. Como lidar com tudo quando tudo muda? Mas será que tudo muda? O que permanece? Nesses tempos, houve uma grande proliferação de dicas e receitas de como ficar bem em casa, bem na solidão, o que fazer, o que buscar, como se ocupar, etc. Abaixo indico uma pequena lista de seis itens que não encontrei nestas dicas (incluindo algumas que vão na contramão delas), mas que acredito serem primordiais para mantermos uma boa saúde mental:



 
  1. Mais do que se preocupar em preencher, se empenhar em esvaziar: não somente os armários com tudo que não precisa e pode ser útil para os outros, mas o interior, de todas as aflições e ansiedades do cotidiano. É muito bom achar cursos online e colocar todo trabalho que se pode fazer de casa em dia, mas também deixar-se ficar no ócio. Eu sugiro a experiência cotidiana de pelo menos meia hora de um ócio desconectado individual ou em grupo: desligando-se tudo que é eletrônico, interativo e que nos conecte. Olhe longamente pela janela, faça origamis, cozinhe, brinque com seus filhos, leia, escreva, desenhe, pinte, ou apenas respeite suas vontades... Esta experiência nos leva a uma interiorização maior e é um exercício fundamental de autoconhecimento e de aprendizado a viver bem consigo mesmo. Aproveite esta rara ocasião para REAPROPRIAR-SE de si mesmo.

 

  1. Neste mesmo sentido, invista em seus interesses pessoais com parcimônia, disciplina e em câmera lenta: Todos achamos que este é o momento para fazermos tudo aquilo para o qual “não tínhamos tempo”, como ler, assistir filmes, estudar, aprender uma nova língua, meditar, se exercitar, mudar hábitos alimentares... Se formos fazer uma lista de coisas que protelávamos, todos encontraremos grandes antídotos contra o tédio. Infelizmente, estes mesmos antídotos, se aplicados em excesso, se tornam fontes de novas ansiedades e frustrações. Justamente por isso, não sugiro buscar preencher o tempo com toda lista de suas metas pessoais, mas sim focar em poucos pontos possíveis de mudança prestando atenção à redução da velocidade. Administrar o tempo de forma saudável inclui dormir quando se tem sono, comer quando se tem fome e, com certa disciplina, utilizar o tempo expandido que o isolamento em casa promove da melhor forma focando em poucos objetivos.

 

  1. Crie um círculo de autoproteção, buscando evitar a superexposição constante a notícias ruins, preservando a parte positiva: Busque fontes de informação seguras e se limite aos dados que forem úteis neste momento. Evite fontes sensacionalistas e a repetição contínua de fatos – que podem ser fonte de angústia e ansiedade improdutivas e paralisantes. Busque se focar naquilo que se mantém preservado, naquilo pelo qual devemos agradecer. Só assim poderemos aproveitar o quanto é bom estar em casa, em segurança, com nosso parceiro/nossa família/com nós mesmos. Sentir o quanto é bom estar consigo mesmo em um ritmo desacelerado, longe das poluições do dia-a-dia (do ar, visual, auditiva e de toda estimulação constante a que nos permitimos sermos expostos) e com inúmeras potencialidades de vida preservadas. Reflita: será que precisamos nos expor tanto a tanta estimulação?

 

  1. Busque manter e promover a privacidade dentro de casa: você, seu filho, seu parceiro... todos tinham momentos de solidão ou de distanciamento e, agora, dentro do mesmo local, isso não deve ser podado. Preserve seu espaço e o dê para quem mora com você, para poder ficar sozinho no quarto, ler seu livro em silêncio, trabalhar sem intromissão, fazer uma meditação sem ter a porta aberta abruptamente. É claro que nem todos conseguem ter um espaço físico para que isso aconteça, a realidade social brasileira é das mais desiguais do mundo. Porém, como der, se der, tente respeitar a privacidade e o espaço de cada um. A convivência requer flexibilidade, acordos dinâmicos e compreensão.

 

  1. Faça o bem: há pessoas em situações de grande vulnerabilidade, desde alimentação até violências (nesse ponto, é preocupante a situação de mulheres em situação de agressão com os maridos por mais tempo em casa). Quando puder, como puder. Fazer o bem ativa o que há de mais humano em nós mesmos. Percebendo algo perto de si, aja, denuncie, ajude. Encontre formas de praticar solidariedade.

 

  1. Esteja atento a suas emoções e a dos que estão ao seu redor: É compreensível que estar em contato consigo mesmo e com os próximos em confinamento pode gerar um grande estresse apesar de nossos esforços e boas intenções, ficando insuportável em alguns momentos. Sensações de medo, angústia e ansiedade podem estar por trás de muitos destes conflitos. Na minha experiência pessoal, a psicoterapia online, incluída em minha prática, já de alguns anos, tem se mostrado uma ferramenta muito produtiva. Só fazemos o que podemos com o que temos, mas precisamos, antes de tudo, saber o que temos e, nesse sentido, a psicoterapia nos orienta ao autoconhecimento (mesmo que esteja tudo aparentemente bem em nossas vidas). É um grande investimento em qualquer momento da vida, sendo especificamente útil agora na medida em que oferece a possibilidade de se ter ajuda emocional mesmo estando em casa. Nesse momento de maior contato com as próprias emoções tudo pode surgir: prazer, insatisfação, angústia, ansiedade, alegria, medo... ouse tomar contato com tudo o que surgir (isso tudo é você!) preste muita atenção a tudo isso. Sentir dificuldades em se adaptar a um novo cenário é absolutamente normal. Buscar ajuda para si e para seus próximos neste processo é fundamental.

 

Indico abaixo dois textos que complementam o que expus acima, esclarecendo um pouco mais sobre essa modalidade de psicoterapia online. É possível fazer psicoterapia sem sair de casa? No primeiro, o psicanalista Christian Dunker fala sobre o atendimento psicológico online e, no segundo, está a resolução do Conselho Federal de Psicologia abordando os critérios éticos dessa prática e a necessidade do cadastro E-Psi.


Decidindo optar por esse processo, contate um terapeuta e preste atenção à privacidade do cômodo onde estará para poder se conectar com ele. Em momentos de crise, a tecnologia e a criatividade nos permitem reinventar formas de ser e conviver.



 

Tá puxado, mas dá pra receber atendimento psicológico online

Por Christian Dunker - 27/03/2020

(retirado do site https://blogdodunker.blogosfera.uol.com.br/2020/03/27/sofrimento-como-ter-atendimento-psicologico-online-em-epoca-de-coronavirus/) (editado)


A situação de confinamento domiciliar, alteração da rotina de trabalho ou estudo, a atmosfera de temor e indeterminação, bem como o fato de que nossa vida psíquica anterior ao coronavírus nem sempre ser um mar de rosas, reúne muitos ingredientes que incrementam a demanda por psicoterapias ou por escutas de apoio e cuidado. O Conselho Federal de Psicologia dispensou psicólogos do credenciamento usualmente requerido para atendimento online, nos meses de março e abril.


Reúno aqui um conjunto de ponderações e de referências, tanto para aqueles que estão dando seguimentos a tratamentos psicológicos anteriores, agora de modo compulsoriamente virtual, quanto para aqueles que pretendem ou precisam recorrer a este suporte.


Psicólogos que trabalham em hospitais, na saúde geral ou na saúde mental em outros países têm sido lembrado de que o cuidado de si é condição essencial e primeira para cuidar dos outros. Isso implica atenção às condições de trabalho, por exemplo, praticar horários de plantão de forma a racionalizar tanto a circulação dentro da cidade quanto a favorecer o atendimento por telefone ou online.


A Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar manifestou-se pela importância do uso de medidas protetivas (como uso da máscara N95) quando em contato direto com pacientes infectados pela covid-19, mas na situação que se avizinha, nem sempre isso será possível. Daí a importância de se discutir o atendimento à distância como alternativa real. Ainda assim vários de nossos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) têm forçado plantões de cadastro e acolhimento, mas que nem sempre redundam ou progridem para a escuta à distância.


Quando procurar?


Todos estamos sofrendo com a situação pandêmica sem precedentes. O ineditismo pede respostas subjetivas originais, mas também convoca experiências anteriores para o trabalho de simbolização do inesperado. Perdas, contrariedades e perseguições conhecidas são usadas para compensar o nosso desconhecimento de epidemias e guerras. Reações de desamparo e angústia tendem a parasitar o medo e suas medidas protetivas. Mas nem sempre o sofrimento é suficiente para desencadear demanda de ajuda. Aqui existe uma regra, que pode ser adaptada da clínica com crianças. Está brincando? Está muito angustiada? Houve uma transformação súbita em sua atitude, por exemplo de recolhimento ou reatividade? Pais e cuidadores sabem que crescer envolvem momentos difíceis, durante os quais conversamos, pensamos juntos, tomamos medidas e às vezes vamos em frente.


Outras vezes isso tudo é insuficiente, portanto, antes de procurar um profissional experimente mobilizar os recursos "naturais" que temos para enfrentar o sofrimento: a palavra compartilhada, o afeto e a compreensão, a empatia e a tolerância. Não esqueça de usar a inteligência e a sabedoria, própria ou a que buscamos em nossas genealogias e relações. Quando isso não é suficiente, quando mesmo assim a angústia permanece, considere a existência de um segundo critério, a emergência de sintomas: ideias fixas e circulares, dores, fobias, repetições ingratas. Tudo o que foi alterada para mais ou para menos nas próprias funções psíquicas: humor, atenção, sono, alimentação, sexo ou excreção. Nem toda forma de sofrimento requer tratamento, mas o sofrimento mal tratado, negado ou não reconhecido evolui para a formação de sintomas.


Considere ainda que existem pessoas que, surpreendentemente, vão melhorar com esta situação de perigo e com o recolhimento às suas casas. É o chamado "efeito terapêutico do real", uma espécie de ajustamento psíquico da reconfiguração da realidade e que permite certa separação, ainda que transitória, de nossos fantasmas, preocupações imaginárias e delírios. Se tal não for o caso, considere procurar um psicólogo, um terapeuta ou um psicanalista. Ninguém precisa colocar-se muito além do que pode suportar em relação à sua própria vida e seus sofrimentos. Buscar ajuda ou indicar ajuda é um sinal de salubridade mental. Só as patologias mais difíceis encaram problemas psíquicos como dificuldades morais, fraquezas de espírito ou traição de valores ou insuficiência educativa.


Relação com o terapeuta


Psicoterapias têm sua eficácia ligada a duas condições: a potência transformativa do que se fala e a qualidade experiencial da relação entre paciente e psicoterapeuta. Isso significa que há bons terapeutas em todas as abordagens, ainda que algumas dediquem-se a comprovar esta eficácia mais do que outras. Pesquisas sugerem que os ganhos de uma psicoterapia são proporcionais a qualidade da relação que se forma, principalmente quando predomina confiança, empatia e empenho, mas que, como qualquer tratamento, podem ocorrer efeitos adversos. Se a coisa não vai bem, divida suas razões e partilhe a dificuldade. Não desista do desejo de melhorar, enfrentando suas inibições e obstáculos psíquicos, ainda que sempre eles pareçam um tanto irracionais.


Recomendações sobre o início do tratamento


Vivemos uma situação de exceção e isso deve ficar claro para todos os envolvidos. Muitos terapeutas têm pouca ou nenhuma experiência com atendimentos a distância. Pacientes vão achar muito estranho compartilhar assuntos íntimos com um desconhecido que se apresenta do tamanho da tela de um celular. Sinceridade e transparência serão condições mais que necessárias para enfrentar a situação. No caso da psicanálise, mas também de muitas abordagens psicodinâmicas, quanto mais à vontade o paciente sentir-se para falar, escolhendo livremente suas palavras e temas, evitando julgamentos e avaliações, melhor.


Do outro lado precisamos de uma escuta aberta, flutuante ou lúdica, o que nem sempre é fácil longe do consultório e da privacidade que ele traz consigo. Aqui a dificuldade maior reside no fato de que nossa preocupação uns com outros, neste momento, precisa acolher transtornos objetivos e temores realísticos, por exemplo, concernentes a saúde, ao abrigo domiciliar e a informações protetivas, bem como ao impacto econômico e relacional incalculável na vida das pessoas.


Uma psicoterapia não deixa de ser ao final um tipo de conversa, mas uma conversa que conta com vários elementos contraintuitivos: nem sempre perguntas são respondidas, nem sempre o objetivo é manter uma comunicação clara, nem sempre seguimos um fio narrativo bem definido. Talvez a melhor definição desta conversa tenha sido dada pelo André Breton, o criador do surrealismo: "uma conversa onde se diz o que se quer e se escuta o que não se quer".


A criação de outra forma de escutar, que permite redimensionar tamanhos e volumes das experiências narradas, bem como ênfases e repetições em seus pontos cruciais, pode ser difícil na situação de distância e isolamento social, ou de compressão humana e privação de privacidade em certos domicílios.


Sigilo e privacidade


Muitas pessoas não encontram lugar retirado em suas casas para falar abertamente de coisas que não queremos e no fundo não devemos partilhar com os outros, principalmente quando eles estão envolvidos. Tenho ouvido relatos de pessoas fazendo suas sessões nos jardins, nas áreas comuns dos prédios e até mesmo nos banheiros de suas casas. Inversamente a intrusão das casas dos terapeutas tem dado ensejo a latidos, miados e exposições familiares incomuns na clínica tradicional. Freud já disse que um consultório comporta os barulhos naturais de uma casa. Nada disso altera um grama na relação de sigilo que todo psicoterapeuta deve ter com tudo o que escuta e o cuidado que terá com o destino do que ouve.


 

CFP orienta profissionais sobre atendimento on-line

(Publicado em: 17 de março de 2020 pelo Conselho Federal de Psicologia - CFP - https://www.crpsp.org/noticia/view/2456/cfp-orienta-profissionais-sobre-atendimento-on-line)


Profissionais poderão fazer atendimento on-line sem necessidade de aguardar confirmação de cadastro no e-Psi


Em função das recomendações do Ministério da Saúde, Organização Mundial de Saúde (OMS), Secretarias de Saúde e autoridades civis sobre eventuais possibilidades de quarentena, resguardo e isolamento a fim de evitar o alastramento da pandemia da Covid-19, o novo coronavírus, o Sistema Conselhos de Psicologia comunica à categoria que as(os) profissionais que optarem pela prestação de serviços psicológicos realizados por meios de tecnologia da informação e da comunicação, como o atendimento on-line, devem realizar o cadastro pelo site “Cadastro e-Psi” (link: https://e-psi.cfp.org.br/). Porém, temporariamente para os meses de março e abril, não será necessário aguardar a confirmação da plataforma para começar o trabalho remoto.


A medida se deu para tentar atenuar os impactos do vírus na sociedade, assim como para facilitar o atendimento e o trabalho das(os) psicólogas(os), tão necessário para a saúde mental da população, especialmente em um momento de pandemia, no qual há implicações emocionais de uma possível quarentena e de aspectos psicológicos do isolamento.


Caso a(o) profissional opte por continuar realizando atendimentos presenciais, recomenda-se a prestação de serviços em locais ventilados, não fechados, que permitam manter distância de um a dois metros entre pessoas, se possível.


A prestação de serviços psicológicos por meio de tecnologias da informação e da comunicação é regulamentada pela Resolução CFP nº 011/2018 do CFP, que autoriza a oferta on-line de serviços como: consultas e atendimentos psicológicos, processos de seleção de pessoal, supervisão técnica e aplicação de testes psicológicos, desde que devidamente autorizados pelo SATEPSI e normativas vigentes do CFP. Desta forma, as(os) psicólogas(os) deverão se comprometer a seguir a Resolução CFP nº 11/18, principalmente em relação às vedações de público e recomendações em busca do menor prejuízo das pessoas envolvidas.


Reforçamos que as(os) psicólogas(os) cadastradas(os) no e-Psi podem oferecer:

I. Consultas e/ou atendimentos psicológicos que poderão ser realizados em tempo real ou de forma assíncrona, nas diferentes áreas de atuação da psicologia com vistas à avaliação, orientação e/ou intervenção em processos individuais e grupais;


II. Processos de seleção pessoal;


III. Utilização de instrumentos psicológicos devidamente regulamentados por resolução pertinente, sendo que os testes psicológicos devem ter parecer favorável do Sistema de Avaliação de Instrumentos Psicológicos (SATEPSI), com padronização e normatização específica para utilização on-line;


IV. Supervisão técnica dos serviços prestados por psicólogas/os nos mais diversos contextos de atuação.


Em quaisquer modalidades desses serviços, é obrigatório especificar quais são os recursos tecnológicos utilizados para garantir o sigilo das informações e avisar a(o) usuária(o) sobre isso.


Lembramos, ainda, que é inadequado o atendimento psicológico on-line de casos que necessitem de intervenções por profissionais e equipes de forma presencial como, por exemplo, pessoas e grupos em situação de urgência e emergência. Além disso, é vedado o atendimento on-line de pessoas e grupos em situação de emergência e desastres, bem como, em situação de violação de direitos ou de violência.


Já os serviços psicológicos on-line oferecidos a pessoas com deficiência deverão respeitar as especificidades e adequação de métodos e instrumentos utilizados, conforme a legislação vigente. Em relação ao atendimento on-line de crianças e adolescentes, a(o) psicóloga(o) deverá avaliar a sua viabilidade e, para que ocorra, será fundamental o consentimento expresso de ao menos um dos responsáveis legais.


Cada profissional deve ficar atenta(o) ao funcionamento do seu Conselho Regional de Psicologia (CRP) neste período, pois os CRPs estão seguindo as orientações específicas do estado e região quanto às medidas de prevenção.


 

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